segunda-feira, 1 de junho de 2009

Olhar da Construção

Cláudio Conz – Presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção)
“Períodos de crise sempre trazem incertezas e mexem com a cabeça da população. O importante é continuar trabalhando. Estive na NRF 2009 (Maior feira do varejo do mundo, que aconteceu em Nova York) e a principal mensagem passada durante o evento é de que, mais do que nunca, está na hora de estudar e entender como funciona a mente do consumidor. É por isso que investimos em pesquisas, como a que realizamos com a LatinPanel. Outra forte tendência que vem ganhando espaço no mercado é a de sustentabilidade. Cada vez mais as empresas estão preocupadas em oferecer produtos amigáveis ao meio ambiente e que facilitam a vida do consumidor, além de aprimorar o atendimento nas lojas”.

Olhar do Supermercadista

Fernando Teruo Yamada, presidente do Grupo Yamada e da Associação Paraense de Supermercados (Aspas)*
“Dentro desse ambiente de consumo mais retraído, o consumidor paraense está na mesma situação que a maioria dos consumidores brasileiros, ou seja, muito endividado e com dificuldade especialmente de comprar bens duráveis, os “bens do desejo”, como os eletrodomésticos. Sempre que acontece isso, os supermercados abocanham uma fatia maior, porque o consumidor prioriza as compras do lar. Tanto é que estimamos um crescimento de 10% nas vendas dos supermercados no Pará neste início de ano. Já quem perde é o que chamo de “ramo duro”, as lojas especializadas nesses itens, no modelo Casa Bahia. Essas têm de apostar nas facilidades de pagamento para conseguir vender mais. Mas o poder de ganho, a renda do consumidor não aumentou nos últimos anos, pelo contrário, ele aumentou suas dívidas tentando comprar bens de desejo como celular, computador, etc. Com isso, teve de usar sua poupança ou fazer dívidas, daí a situação atual. No caso do Pará e de todo o Norte e Nordeste, nos preocupa principalmente a situação das prefeituras, que são os maiores empregadores, porque muitas estão com problemas financeiros.”
* Vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Olhar de consumidor

Ederson Kawanishi, comerciante*
“Gosto de comprar aparelhos eletrônicos, de informática, câmeras, TV, celular essas coisas. Comprei um celular MP10 na semana passada, porque o meu estava ultrapassado. Nos supermercados, dou preferência para as ofertas do tablóide. Mas não me importo de pagar um pouco mais se o estabelecimento não tiver fila, pois odeio fila. Prefiro as lojas de bairro, porque são mais perto e mais vazias. Vou quase todos os dias e prefiro comprar as marcas mais baratas, mas não tão baratas, apenas não são as mais caras. Antes eu consumia muitos produtos orgânicos, naturais, porque eram os hábitos alimentares dos meus pais. Agora eu consumo produtos mais práticos, como congelados, frios, pão, salsinha, entre outros. Também consumo arroz japonês, chá, temperos orientais, legumes, bolachas, doces, etc. que compro na Ceasa ou em loja oriental. Antes eu comprava muito pela internet, livros, eletrônicos, dvs, mas agora eu tenho mais contas para pagar e tive que diminuir.”
* Publicitário formado pela Faap, tem 36 anos, é dono e dirige uma papelaria e mora com a noiva, de 24 anos, e uma irmã de 44.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Olhar de consumidora

Valéria Magalhães, assessora administrativa*
“Eu me considero uma consumidora ponderada. Gosto de ir ao shopping, comprar sapatos, roupas, livros, etc. No supermercado compro o trivial, em alimentação e limpeza, mas prefiro os produtos naturais, os orgânicos, os de soja. Leite compro pouco e só aquele com 90% menos lactose, porque tenho intolerância à mesma. Eu vou muito mais aos supermercados por causa da minha mãe, que adora uma promoção. Todos os dias logo cedo ela vai ao supermercado perto da nossa quadra, em Brasília, para comprar pão, porque lá tem uma ótima padaria (aqui não tem tantas padarias como São Paulo). Ela aproveita a ida à loja e pesquisa as novidades. Ela adora promoções, que acompanha pela TV e pelos folhetos das lojas. Quando acha uma promoção boa, leva o produto mesmo que já tenha em casa. Ela faz estoque.”
Valéria Magalhães, 52 anos, economista, mora com sua mãe de 77 anos em Brasília (DF
)

sábado, 16 de maio de 2009

Olhar Acadêmico

Prof. Juarez Rizieri, economista da USP*
“Depois de tanta informação sobre a crise, aparentemente ela não está se apresentando no Brasil como se esperava. Com isso, o consumidor se manifesta abrindo espaço de compra no mercado interno. Ele mudou um pouco seus hábitos. Está mais cauteloso. Gasta mais dinheiro dentro da casa. Mas continua a consumir. Como ele está mais bem informado, hoje pensa mais antes de comprar, dada a preocupação com o emprego e a renda, e faz um ato de compra mais seguro, mais atento. Ao mesmo tempo, o governo vem tomando medidas para fortalecer o consumo, baixando juros, desonerando produtos, o que gera um efeito positivo. O quadro é muito favorável ao consumo.”
* Integra o Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e é pesquisador da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas)

Olhar de Pai

Silvano Pires, auxiliar administrativo*
“Há três anos minha esposa faleceu e passei a fazer o papel de pai e mãe dos meu dois filhos. Isso inclui fazer supermercado, cozinhar entre outras tarefas. Para abastecer a dispensa vou uma vez a cada dois meses ao hipermercado próximo a minha casa. Gosto de ir ao hiper porque acho o preço mais barato. Alem disso, preciso ir semanalmente fazer pequenas compras de reabastecimento, então vou até um supermercado que fica aberto 24 horas, também próximo a minha residência. Gosto dele porque é 24 horas então posso ir a qualquer hora. Mas carne eu só compro no açougue porque acredito que seja mais fresca. Adoro cozinhar para os meus filhos. Faço peixe, salada, batata frita, etc. Minhas últimas aquisições para o meu lar foram um liquidificador e um microondas que comprei no hipermercado há quatro meses. E minha próxima aquisição será uma máquina de lavar que quero comprar em breve.”
*54 anos, viúvo, com dois filhos de 25 anos e 24 anos, e empresário de grupo de Samba, nas horas vagas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Olhar Analítico

Patrícia Contesini, gerente de Pesquisa de Mercado e Inteligência Empresarial do Grupo Pão de Açúcar*
“O que eu tenho notado é que o varejo está sofrendo pouco com essa crise, especialmente os supermercados. Mas, mesmo assim, vejo que o consumidor está mais criterioso com suas compras e se pergunta: Será que preciso mesmo comprar isso? Esse é o lado bom da crise, que faz o consumidor ficar ainda mais consciente. E esse também é o nosso grande desafio, atender ainda melhor a esse consumidor. Temos diferentes bandeiras no grupo e cada uma tem o seu papel. Em uma delas temos de cortar despesas e segurar o preço, em outra temos de continuar inovando, porque esse é o seu diferencial. De qualquer forma, precisamos trabalhar loja por loja, investindo, inovando e adaptando o que já tem à realidade do consumidor, ao seu novo comportamento, que muda a cada momento de compra. Para isso é preciso sensibilidade de todos, especialmente da gerência e equipe de loja, que está cara a cara com o cliente.”
* Formada em Propaganda e Marketing

Olhar de Negócios

Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic*
“O consumo do café continua crescendo mesmo com a crise, porque é um produto que faz parte do café da manhã de milhões de pessoas e tem um preço baixo. Só de fevereiro para março, as vendas cresceram 14%. No trimestre, também evoluíram em relação ao ano passado. Hoje temos mais tipos de cafés, com diferentes sabores e aromas. É por isso que cresce o consumo também dos cafés gourmets, dos cafés orgânicos e aumentam as casas especializadas em cafés. Temos um potencial enorme para trabalhar porque o consumidor brasileiro quer consumir mais café, de melhor qualidade, e está sempre ávido por novidades.”
ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café*

terça-feira, 12 de maio de 2009

Olhar doce

Getúlio Ursolino Netto, presidente da Abicab
“No nosso setor não há crise. Trabalhamos com valores pequenos. Uma bala, por exemplo, custa R$ 0,50 e um tablete R$ 1,50. O consumidor não vai se privar disso. Ao contrário, é comum em época de crise aumentar as vendas de chocolates. O consumidor pensa: “eu mereço!”. No final do ano passado foram ótimas as vendas de caixas de chocolates para presente. Na Páscoa, vendemos 24 mil toneladas de chocolates, 5% a mais que em 2008. E as perspectivas são boas para o ano.”
Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Cacau, Amendoim, Bala e Derivados.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Olhar Jovem

Luís Ferlin Lopes Silva, 17 anos, estudante, Salvador (BA)*
“Eu gosto muito de comprar produtos de beleza, como desodorantes, perfumes, etc. Também gosto de gastar em coisas de computador, como memória, placa de vídeo e outros. Mas a coisa tá difícil. Não é por causa da crise. Não vejo crise nenhuma aqui, só uma marolinha... Mas o pessoal fica aumentando os preços e a inflação tá comendo solta. Acho que a crise que tanto falam atinge as grandes empresas, não essas pequenas que aumentam os preços por aqui...”
* Mora com a mãe e um irmão de 25 anos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Olhar de Mãe

Euzy Igna Figueiredo Oliveira, atendente
“Do Natal para cá, a coisa piorou muito. Nos supermercados, onde gosto de comprar especialmente frutas e legumes, a gente só vê a ‘maquininha’ remarcando os preços, mas o salário não sobe! Na cafeteria onde trabalho o movimento caiu muito. Eu calculo uns 80%, porque ficamos perto de uma montadora que despediu muita gente. E não dá pra economizar. Ainda com o pouco que ganho aqui ajudo meus dois filhos. Mas eu penso o melhor. A gente tem de ter expectativa de que essa fase vai passar e o futuro vai ser melhor para todos, com mais empregos para nossos filhos.”
* 57 anos, casada, mora com o marido. Tem dois filhos de 22 e 24 anos, ambos casados e com um filho cada.

Olhar do consumidor

Ângela Pippa, gerente de operação da Fedex*
“Sou um pouco consumista. Adoro comprar sapatos, roupas e bolsas. Nos supermercados, compro produtos do cotidiano, como pães, queijos, requeijão, suco etc. São coisas que não podem faltar na minha casa. Mas acho que por aqui tem muita gente se aproveitando da crise para aumentar os preços. Acabo de voltar da Argentina e tem coisas muito mais baratas por lá, como cosméticos, por exemplo. É muita diferença de preço. Aqui tudo é um absurdo: os preços, os juros, os impostos. Está na hora de mudar alguma coisa e facilitar a vida do consumidor!”
*Administradora, com pós em gestão empresarial, que atua na Federal Express.

Olhar Nutricional

Marina Forell, nutricionista*
“Eu faço as compras da casa e sempre prefiro os alimentos naturais, preferivelmente os orgânicos, e os integrais, como algumas massas, que compro em supermercados. Mas estou percebendo o aumento de custo dos produtos de mais qualidade, especialmente dos produtos industrializados. A tendência é as pessoas trocarem esses produtos pelos de menor preço e com qualidade um pouco inferior. Algumas pessoas já estão fazendo isso. Eu, por enquanto, estou mantendo, visando à qualidade de vida da família, mas estou sentindo essa pressão. Para as empresas que atendo, que trabalham com refeições para a classe baixa, estou indicando a compra de hortifrutis e de cereais a granel, em mercadões, como uma alternativa para privilegiar a saúde e manter a qualidade da alimentação.”
*Solteira, 28 anos, mora com os pais e uma irmã.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Olhar Comercial

Christine Pereira, diretora comercial da LatinPanel
“O carrinho de compras do consumidor está crescendo a cada ano. O desafiador é que ainda existe um gap muito grande de acesso ao consumo. Não podemos ter uma visão do consumidor restrita à crise. Temos inúmeras oportunidades para muitas categorias crescerem. As oportunidades da classe DE, por exemplo, de acesso a bens em diversas categorias são enormes.”


Olhar do Empresário

Christian Klein, Design e Empresário*
“Pelas pesquisas de que participei com nossos clientes, acho que o consumidor brasileiro ainda está no papel de observador do cenário atual. Nem comprando muito mais, nem muito menos. Percebo aí uma evolução: ele está mais analítico. Antes, como em crises passadas, já poderia ter parado de consumir, só pelas notícias. O que acontece hoje é que, se antes, por exemplo, ele ia três vezes ao restaurante na semana, agora vai duas. Temos várias empresas e categorias que estão vendo esse momento como de oportunidade. Trabalhando e investindo nos produtos para ganhar mercado, seja na embalagem, na comunicação estratégica, etc. É claro que outras empresas e categorias estão mais apreensivas e ficam em estado de espera do que pode acontecer. Mas não ficam paradas. Ficam montando uma estratégia de olho no consumidor.”
* Formado e pós-graduado em marketing pela ESPM e sócio-proprietário da agência Projeto Integrado.

Olhar Supermercadista

Sussumu Honda, Presidente da Abras*
"Hoje o consumidor está mais ponderado na hora de comprar. Desde outubro está evitando fazer dívidas, especialmente com bens duráveis, além de procurar quitar as anteriores. Mas acredito que no segundo semestre do ano as vendas vão ser boas, porque esses consumidores já devem ter quitado suas dívidas e poderão voltar a consumir mais. Também são bem-vindas as medidas do governo para baixar impostos e incentivar o consumo. Destaco o exemplo do Paraná, cujo governo aumentou os impostos de energia, bebida, combustível e cigarro, por outro lado baixou os impostos de cerca de seis mil itens dentro do supermercado e 95 mil itens no total os bens de consumo. Essa atitude movimentou a economia do Estado e é uma ótima receita contra a crise".
*Associação Brasileira de Supermercados

terça-feira, 5 de maio de 2009

Olhar do consumidor

Cícera Regina de Lima, 31 anos, de Catulé da Rocha (PB) *
“Estou em São Paulo há oito anos e já conquistei muitas coisas. A última grande compra que fiz foi um armário de cozinha. Mas ainda tenho grandes sonhos, como comprar uma casa. Nos supermercados, adoro comprar massas e salgadinhos para meu filho, e nas lojas em geral adoro comprar sapatos para nós dois, que é o que agente mais precisa. Isso se a crise deixar, porque a coisa já apertou, tem pessoas que me contratavam de 15 em 15 dias e agora já estão cancelando ou adiando. Está mais difícil.”
* solteira, empregada diarista e mãe de um garoto de 10 anos, ambos com telefones celulares.

Olhar Analítico

Karina Bailone, gerente de Inteligência de Mercado – Sandálias, da Alpargatas S.A*
“Acho que o consumidor brasileiro é muito otimista. Recentemente, vi uma pesquisa que falava que ele está entre os mais otimistas do mundo, ainda mais se comparado com os europeus, apontados como entre os mais pessimistas. Ele é tão otimista que só percebe uma crise se vê uma catástrofe. É esperançoso, e acredita que a crise atual vai passar. Da mesma forma, vejo que o empresariado brasileiro compartilha dessa visão otimista e de superação, o que é bom para todos nós. A maioria não está poupando. Está investindo. É assim que as empresas vão conseguir se alavancar com a crise. Outras estão receosas e fazem o prioritário, sem dúvida, mas continuam desenvolvendo novos projetos e não deixam de investir.”
*Administradora

Olhar Sociológico

Suzana Pamplona, Gerente de Pesquisa e mercado da Johnson & Johnson*
“O consumidor é cada vez mais participativo. Ele quer consumir produtos e marcas que cada vez mais falem como ele, com seus valores. Essa identificação vai muito além do consumo físico. Ele quer se identificar com a marca, seu conceito, seus propósitos. Se esta marca faz algo com o que ele não concorda, seja com respeito à natureza ou ao consumidor, ela perde espaço. Por isso, a indústria está mais atenta aos conceitos, processos de produção, embalagens, mix, etc., e também ao que vai comunicar ao consumidor sobre a marca. Pois é muito arriscado quebrar a confiança na marca. Quando essa confiança é quebrada, é muito difícil recuperá-la.

*Socióloga, com mestrado em Comunicação e MBA em Marketing

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Olhar do varejo

Fátima Merlin, diretora de varejo
“O consumidor é cada vez mais multicanal, ou seja, para compor sua cesta de compras acaba indo em diversos canais (supermercados, farmácias, varejo tradicional e porta-a-porta). E para suprir suas necessidades, preza pela qualidade, proximidade do local, saudabilidade dos produtos, etc. Enfim, ele leva diversas variáveis em conta na hora de decidir onde comprar. Hoje, cresce mais forte o consumo em lojas de vizinhança, em lojas de desconto (por exemplo, o Dia e ExtraPerto) e em atacados de autosserviço (Atacadão, Assai, etc.). Uma tendência atual, acirrada com a crise, é o consumidor substituir suas compras de abastecimento nos hipermercados pelos atacados.”

Olhar do Marketing

Celso Furtado, Gerente de Marketing da Coop*
“Percebemos que o consumidor está mantendo o abastecimento da casa com pequenas mudanças pela troca de produtos e marcas. Tanto é, que as vendas se mantêm nos supermercados. O consumidor tira alguns itens mais sofisticados das compras e coloca outros mais importantes para o seu cotidiano. Outra tendência que observamos nas pesquisas que fazemos em loja e nas que consultamos é que muita gente deixou de comer em restaurantes ou diminuiu a freqüência e agora privilegia o consumo doméstico. Existe ainda a análise mais apurada no que comprar e o cuidado em economizar. Tanto é que percebemos a demanda dos nosso clientes pelos produtos da nossa marca própria, que mantém a qualidade igual à da marca líder, mas com preço de marca intermediária.”
* Formado em Administração, com pós-graduação em Marketing e especialização em Marketing de Varejo

Olhar de um especialista

Ana Fioratti, Diretora Executiva LatinPanel Brasil
“A crise atual pega o consumidor brasileiro, que é cada vez mais exigente, em um momento diferente. É um consumidor mais consciente. Ele tem a noção de valor de produto muito mais bem estabelecida. Sabe o que quer e sabe comparar preço e qualidade. Por isso, suas escolhas são muito seletivas. A disputa hoje da indústria é pelo momento de uso do produto. Isso faz o ambiente de concorrência ficar ainda mais complexo. Portanto, conhecer esses diferentes perfis de consumidor é tarefa cada vez mais importante e fortalecer a marca é fundamental. Mas é preciso otimizar os investimentos com a ação certa, no local certo e, mais importante e que faz toda a diferença, com o consumidor certo!”